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À ESPERA...
A tristeza dilacera minha vida
No cerne, uma alma desiludida
Sangra minhas cicatrizes
Afoga minha história, minhas raízes
Sem forças, meu corpo padece
Rainha de si, a tristeza se enaltece
Invade minha consciência
Sou somente ausência
Minha alegria está sufocada
Presa, destroçada
Cega, não enxerga saída
Deixo-me ao relento caída
Prefiro ficar ao relento
A ter que encarar a porta
Que me leva para dentro
Deste sufoco que me corta
Fecho-me, saboto-me
Ando por caminhos vazios
Não quero encontrar nada
Apenas quero ser encontrada...
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