MORRO UM POUCO A CADA SEGUNDO
Meus sonhos se desfizeram
em rastros deixados para traz.
Meus passos estão cansados
de buscar um caminho que me traga paz.
Minha esperança está por um fio
debilitada, agarra-se ao meu frágil pensar.
Minha história é vazia, sem grandes realizações
não há nada de que possa me orgulhar.
Era tão cheia de vida e sonhos quando menina
agora, mulher, sufocada pelas escolhas erradas.
Não vejo saída; olho, respiro, tento me erguer
mas sou anulada pelos meus vis pensamentos.
Vivo momentos que não quero viver
assumo situações na inércia do meu ser.
Estou morta, mas ninguém percebeu
Olho, respiro, converso e até sorrio; não sou eu.
Presa em uma vida que não quero viver
Morro um pouco a cada segundo...
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